terça-feira, 13 de maio de 2014

HISTÓRIA DO DISTRITO DE SÃO ROQUE



A história do Distrito de São Roque começou no dia 16 de agosto do ano de 1.860. Nesse dia ocorreu a chegada do casal Bernardino Barbalho Cavalcanti e Maria Gonçala da Silva, refugiados de Pernambuco. Nasce então, o Sítio São Roque, nome dado em homenagem ao Santo, cujo dia é comemorado em 16 de agosto, dia da chegada do casal. Conclui-se que a origem do povoamento da localidade vem deste casal. Em 1935, surgiu a primeira escola pública e a primeira professora foi Francisca de Oliveira Lima. Em 1937, foi celebrada a primeira missa, na residência de Francisco de Assis Cavalcante, conhecido como Chico Dedé, e teve como celebrante Monsenhor Antonino Cordeiro Soares. Em 1940, Inácio Dedé criou o primeiro time de futebol que se chamava Panamá de São Roque. Em 1966 em uma área de 100 metros quadrados foi doada pelos irmãos Antônio de Oliveira e Francisco de Assis Cavalcante, (Chico Dedé). Nesse mesmo ano deu-se o início da construção da atual igreja. A inauguração foi no ano de 1968, havendo o batismo da igreja pelo Bispo da Diocese de Tianguá Dom Timóteo e o Monsenhor Antonino Cordeiro Soares. Hoje existe também uma Igreja Evangélica da Assembleia de Deus. O primeiro comércio geral foi de Chico Dedé, que era uma loja de tecidos e mercearia. A primeira venda de comércio varejista dentro do povoado foi de Maria Alves Paulino. Com a chegada da imagem de São Roque em agosto de 1968, houve uma procissão saindo da residência de João Batista de Sousa o “Batista Caboclo”, até a igreja, sendo ele e Maria da Conceição, os padrinhos da imagem do santo. Em 1967 o prefeito José Maria Melo fundou uma escola denominada de Grupo Escolar São Roque, que tinha em sua estrutura duas salas, uma área e um banheiro, e teve como primeira professora Beraniza Cordeiro da Silva. Primeiras professoras: Beraniza Cordeiro da Silva, Maria Laíde Borges e Maria Rosaní de Oliveira. Hoje funciona como Escola-Creche de São Roque, com atendimento a alunos do maternal ao Pré-II. Ainda no ano de 1968 foi perfurado o poço artesiano, do tipo cacimbão, com 40 metros de profundidade, situado na Praça Joana Batista, próximo à Igreja e junto a ele construído o chafariz. Em 1972 foi construída a Praça da Igreja. No início de 1970, houve a construção do cemitério, na gestão do prefeito de Guaraciaba Roque de Melo Ferro. Em 1977 foi iniciado o calçamento da rua que teve seu término aproximadamente no ano de 1982. Neste mesmo ano, foi fundado, por intermédio de José Antônio Rodrigues de Aragão, o Clube de São Roque, sendo o prefeito o primeiro presidente do clube. Nesse mesmo ano, chegou a energia elétrica nas áreas urbana e rural. O Distrito de São Roque foi criado pela Lei nº 004, de 30 de março de 1999. Em 2002, no dia 08 de junho, foi fundada (inaugurada) a Escola de Ensino Fundamental de São Roque e a Escola Creche de São Roque, oferecendo um ótimo atendimento às crianças. No mesmo período foi construído o Parque Infantil São Jerônimo. Existe ainda um Posto Médico, onde se concentram as ações do Programa Saúde da Família, que tende a população local. O distrito é composto pelas localidades: São Roque (sede), Vereda, Uruçu I, Picada do Felipe e Cachoeira.

Motivado pelo clima, solo e outros recursos favoráveis, aliados à força de vontade e disposição do seu povo, em meados da década de 80, o distrito desenvolveu novas culturas como: tomate, cenoura, beterraba, repolho, pimentão e maracujá e tornou-se o maior produtor do município, gerando riqueza e bem-estar para seus habitantes.

Na época, a fonte de renda era o plantio de milho, feijão, mandioca, mamona e a criação de gado, porcos e cabras. As estradas eram precárias e se localizavam às margens dos riachos São Roque e São José. Das estradas antigas já não existem nem vestígios. Existiam três engenhos: dois de madeira e outro de cimento e, ainda, uma bolandeira puxada a boi (máquina de fazer farinha).

A primeira bolandeira foi de João Inácio, tio de Inácio Barbalho de Oliveira e irmão de Joaquim Jorge de Lima. Esta bolandeira ficava numa casa de farinha em frente à casa do Chico Quintino, próximo à confluência dos riachos São Roque e São José. A segunda bolandeira, puxada a boi, era de João Pedro, filho de Pedro Antônio de Oliveira, que foi casado com Dona Lídia Lima.

Esses dois riachos se confluem numa passagem molhada existente na divisa das terras de Zé Cordeiro e Moacir Quintino, e são de grande importância econômica para a lavoura local. Antes de desembocar no Rio Inhuçu, na sede do município, o riacho São José atravessa as localidades: São José dos Martins, Mulungu, Picada do Felipe, Cachoeira, São Roque, Uruçu, Lagoa da Cruz e Olho D`aguinha, e o riacho São Roque passa por Baixinha, Repartição, e em São Roque junta-se ao riacho São José.

O primeiro engenho de ferro foi comprado por Francisco de Assis Cavalcante, (Chico Dedé) e o segundo por Pedro Antonio de Oliveira, que passou para seu filho Francisco Alves Barbalho (Chico Pedro).

O meio de transporte era feito por animais e carro de boi. A principal feira livre era na cidade de Ipu, localizada no sopé da Serra da Ibiapaba, aproximadamente a 40 quilômetros, pela ladeira do corrente, e o principal gênero comercializado era a farinha de mandioca. 

A primeira casa construída na vila foi de Raimundo Firmino e D. Trindade, onde hoje é o comércio do Cícero Alves. Em seguida foram construídas as de Gonçalo Batista, Chico Jacau, Manuel Paulino e Chico Pedro. A casa de Fransquinho Otaviano já existia antes da vila. A quinta casa foi a de Francisco Alves Barbalho, a sexta, de Custódio Belo e a sétima casa foi a de Manoel Paulino.

A atividade principal de São Roque é a agricultura, destacando-se também o comércio varejista e a prestação de serviços. A atividade principal é a agricultura, destacando-se também o comércio varejista com lojinha de variedades, jogos eletrônicos, barbearia, borracharia, bares, comércio de carne bovina, apiário, que produz mel tipo exportação.

No decorrer dos tempos, São Roque evoluiu com seus produtos agrícolas, que tinha como destaque o cultivo da mandioca, do milho, do feijão, da mamona, da cana-de-açúcar e do fumo. 

É distante 12 quilômetros a partir da sede do município, e a via de acesso é a estrada asfaltada até Lagoa da Cruz, daí em diante, estrada de piçarra com mais 6 quilômetros. 

São Roque é um santo da Igreja Católica Romana, protetor contra a peste e padroeiro dos inválidos e cirurgiões. É também considerado por algumas comunidades católicas como protetor do gado contra doenças contagiosas. A sua popularidade, devido à intercessão contra a peste, é grande sendo orago de múltiplas comunidades em todo o mundo católico e padroeiro de diversas profissões ligadas à medicina, ao tratamento de animais e dos seus produtos e aos cães. A sua festa celebra-se a 16 de Agosto

São Roque tem uma peculiaridade quanto ao tipo de solo, de relevo e de clima. Por ficar localizado na região de serra, o seu clima é mais ameno do que o clima do restante do município. A temperatura é mais baixa, em torno dos 25 graus, os ventos são mais frios e o ar é mais úmido. Nos anos em que o inverno é bom, as chuvas permanecem um pouco mais por lá. O solo argiloso é muito fértil e apropriado ao plantio de árvores frutíferas, como a jaqueira, a mangueira, a bananeira, o abacateiro, a laranjeira, o limoeiro, além do cultivo de hortaliças. O desnível do terreno é muito acentuado, com altos e baixos. A maior parte das residências ficam em um nível bem baixo em relação às chapadas, que são as terras que ficam em sua volta. Os leitos dos riachos correm pelas depressões, ou covões naturais que são muito baixos, com aclives e declives muito acentuados. 

Por a localização ser próxima ao topo da Serra da Ibiapaba, nascentes jorram águas límpidas, grandes arvoredos, centenários mangueirais e barragens que armazenam grande quantidade de água para deliciosos banhos durante a estiagem, são condições que favorecem a formação de um agradável frescor que desliza através do corpo causando uma suave sensação de liberdade e leveza na alma, proporcionando uma paz espiritual que nos transporta a um salutar estado de bem-estar. Isso é São Roque.

PRIMEIRAS FAMÍLIAS DE SÃO ROQUE
A história do Distrito de São Roque começou no dia 16 de agosto do ano de 1.860, dia de São Roque. Nesse dia ocorreu a chegada do casal Bernardino Barbalho Cavalcanti e Maria Gonçala da Silva, refugiados do Estado de Pernambuco devido a conflitos e guerrilhas por lá. Nasce, então, o Sítio São Roque, nome dado em homenagem ao Santo, cujo dia é comemorado em 16 de agosto.
PRIMEIRO CASAL: Bernardino Barbalho Cavalcante e Maria Gonçala da Silva
FILHOS
Manuelzinho dos Praiados, Viturino, José Bernardo, Inácio de Lima Barbalho, João da Mata, Joaquim, Luís, (vulgo Lulu), Antonio Cezário de Oliveira, (pai de Antonio Cezário de Oliveira Filho, conhecido por Antonio de Oliveira), Joaquim Jorge de Lima e Jacinto.

NETOS
Filhos de Joaquim Jorge de Lima:
Jacó, Maria Vita, Antonio Joaquim, João, Joaquim, Manuel do Gado, Gerviz, Quineira, Ana, Joana, Francisca (vulga Chicuta), José Cazuza, Beranisa, Tomaz, Gonçalo e Raimunda.

NETOS
Filhos de Antonio Cezário de Oliveira:
Manuel Antonio de Oliveira, (morava na casa que morou o Veião e onde vive D. Mailda) João Antonio, Pedro Antonio, Miguel Antonio, José Antonio, Antonio Cezário de Oliveira Filho (conhecido como Antonio de Oliveira), Francisco de Assis Cavalcante (Francisco Dedé - este não tinha “Oliveira”), Bernardino Neno de Oliveira (Nena Bernardino, que sumiu mundo afora), Laureano Antônio de Oliveira, Sinhá, Jovina, Maria Ernestina, Maria de Oliveira Barros (mãe de Antônia de Barros, Zé de Barros, entre outros), Claudina e Claudimira (estas últimas eram gêmeas, e Claudimira e faleceu ainda bebê).

NETOS
Filhos de Inácio de Lima Barbalho:
Aristóteles, João Inácio Barbalho, Salú, Sé, José Cordeiro, Isabel, Isaura, Clotilde, Marica, Dedé, Consuelo e Olinda.

NETOS
Flhos de Luís, (vulgo Lulu):
Joaquim Ana, Raimundo Ana, Ozana, Osório, Francisca e Nazaré.

Observações: Não se sabe se os outros filhos do primeiro casal tiveram filhos. Somente esses quatro citados acima (Joaquim, Antonio Cezário, Inácio e Lulu)
BISNETOS
Filhos de Pedro Antonio de Oliveira: 
Sebastião Pedro (pai do Antonino - Ripina), Chico Pedro (este é Francisco Alves Barbalho), João Pedro, Egídio, Raimundo Pedro, Justino, Miguel, Maria, Antonia, Raimunda e Terezinha.

BISNETOS
Filhos de João Antonio de Oliveira:
Elisa, Elídia, Antonia Chicuta, Maria Chicuta, Elias (Elião), Vicente, Raimundo de Oliveira Lima, (Alô), José de Oliveira Lima e Expedito.

BISNETOS
Filhos de Miguel Antonio de Oliveira:
Primeiro casamento: Otávio, Francisco, Raimundo, José, Luiz (Duda), Antonia, Chicuta e Maria. Segundo casamento, com Dona Doca: Socorro, Fátima, Margarida, Gonçalo e Manuel.

BISNETOS
Filhos de Manuel Antonio de Oliveira: 
Maria da Conceição, Domingos, Terezinha, Maria, Maria das Dores e Luiz.

BISNETOS
Filhos de Francisco de Assis Cavalcante (Chico Dedé): 
Assis, Inácio, Antonio, Raimundo, Cícero, Sebastião, Chiqueza, Maria (Mariinha), Tilde e Laíde.

BISNETOS
Filhos de Antonio Cezário de Oliveira Filho: 
Francisco das Chagas, (Mara de Oliveira Lima (Mailda,) Terezinha (esposa do Custódio Belo), Sebastiana (Sé) e Rita.

BISNETOS
Filhos de Laureano Antônio de Oliveira:
Adelaide, Aníbal (meu pai), Alda, Adelaíde, Ataliba, Antônio Ribeiro Neto (Evaristo), Raimunda Arcelina de Oliveira (Mocinha), Cicero Adalberto e Aldenora

BISNETOS
Filhos de Maria de Barros:
Luiza, Tereza, Maria, Antonia de Barros, João de Barros, Antonio, Antero, Odilon, José de Barros e Irací.

BISNETOS
Filhos de João Inácio Barbalho: 
Francisco, Raimundo, Manuel, José, Gonçalo, Sebastiana, Tereza, Francisca e Antonia

BISNETOS
Filhos de Cordeiro: 
Francisco Cordeiro, Manuel (Senhor Cordeiro), José Cordeiro, Beraniza Cordeiro da Silva, Maria Agda, Maria Prazeres e Maria de Lurdes.

Outros familiares que viveram em São Roque: o Senhor Crispim, (não tenho, por enquanto, a informação sobre a origem desse senhor) teve os filhos: Osório Crispa, Tomaz Crispa, Manuel Crispa, França, Maria, Luiz e Jerônimo (que era deficiente físico).
Deu para perceber que o primeiro casal não colocava o mesmo sobrenome em todos os filhos. Observem que tinha Barbalho, Lima e Oliveira.
Cheguei a conclusão que sou TRINETO do primeiro casal que habitou em São Roque. Meu avô era NETO, mau pai é BISNETO e eu sou TRINETO, sendo o casal meus TRISAVÓS.
Se você é descendente de uma dessas famílias poderá saber a sua origem.
Bisneto: filho de neto ou neta (segunda geração de netos);
Trineto: filho de bisneto ou bisneta (terceira geração de netos);
Tetraneto: filho de trineto ou trineta (quarta geração de netos);
Pentaneto: filho de tetraneto ou tretraneta (quinta geração de netos).


  




PROJETO JOVEM BOMBEIRO VOLUNTÁRIO JBV


 INTRODUÇÃO

O Corpo de Bombeiros Militar do Ceará, considerando o Trabalho Voluntário como “veículo complementar do Estado para a garantia e acesso dos Direitos Humanos à população e ao indivíduo”, resolveu viabilizar a implementação deste projeto nas comunidades para incentivar a prática do voluntariado, encorajando o comprometimento individual em prol do interesse coletivo, tendo o Centro de Treinamento e Desenvolvimento Humano – CTDH como setor de supervisão, planejamento e gerenciamento do projeto.
O projeto Jovem Bombeiro Voluntário – JBV formulado pelo Centro de Treinamento e Desenvolvimento Humano – CTDH constitui uma ação de incentivo à participação da comunidade por meio do trabalho voluntário em campanhas educativas para prevenção de sinistros e acidentes domésticos. Representa também um esforço para estimular ampliar a parceria entre CTDH e comunidade, dando ênfase ao terceiro setor, que vem ganhando destaque em nível nacional.

O Corpo de Bombeiros do Estado do Ceará acredita que este projeto, voltado para o voluntariado, fortalecerá as ações já desenvolvidas pelo CTDH e fomentará atividades pioneiras que contribuam para o crescimento do ser humano e a melhoria dos serviços prestados à comunidade.

O presente documento visa descrever o escopo do projeto, bem como as etapas necessárias para sua implementação.

INFORMAÇÕES

Projeto: Jovem Bombeiro Voluntário – JBV

Período Previsto:
·                           Nível 1 – Destinado a jovens entre 13 a 17 anos. Compreenderá 40 ( quarenta ) semanas.
·                           Nível 2 – Destinado a jovens entre 16 a 18 anos. Compreenderá os ensinos profissionais disponíveis pela Corporação, este nível somente nas unidades dos Bombeiros de Fortaleza.


Faixa Etária: Nível 1 – Entre 13 e 17 anos
                    Nível 2 – Entre 16 e 18 anos

Órgão Gestor: Corpo de Bombeiros do Estado do Ceará – CBMCE

Formação: Nível 1  – Técnico - Bombeirístico
                 Nível 2 – Ensino Profissionalizante*

* Exclusivamente para os concludentes do nível 1.


Órgão Fiscalizador e de Planejamento: Centro de Treinamento e Desenvolvimento Humano – CTDH


Órgãos Executores: Unidades do CBMCE


Local de Funcionamento: Preferencialmente nas unidades militares da Corporação, salvo as ocasiões em que os militares diretamente envolvidos no projeto, decidirem por utilizar outras instalações físicas a fim de promover um aumento na qualidade da formação dos alunos do JBV. Neste caso, deverá haver uma comunicação formal ao CTDH sobre o local escolhido.

Legislação: 

  • Lei Federal nº 9.608 9 de 18/02/1998
  • Decreto Estadual nº 27.100 de 18/06/2003
  • Projeto Origem do JBV – ESFAB/2003
  • Diretrizes do Comando Geral do CBECE

1. JUSTIFICATIVA

O Corpo de Bombeiros do Estado do Ceará, em 1999, fez parte de um intercâmbio com a Japan Internacional Copooperation Agency – JICA, dando origem aos primeiros acordes para criação do projeto.
Participavam do intercâmbio, representantes de vários países, inclusive da América Latina, entre Chile, Peru, Argentina, Costa Rica e Brasil, cujos Bombeiros Profissionais e Voluntários ali presentes puderam mostrar dados referentes às experiências do Serviço Voluntário em suas respectivas instituições de origem.
Dentre as atividades desenvolvidas, foram efetuadas diversas visitas a Bombeiros Voluntários em cidades do Japão, para observação e “ benchmarking” (importação de experiências exitosas). Os participantes puderam constatar a atuação dos bombeiros voluntários nas escolas municipais e nos sinistros de menor gravidade – ressalte-se a existência de unidades totalmente administradas por voluntários, a exemplo de Nagasaki, das de Fukuoka, entre outras.
Em 2000, ano seguinte ao intercâmbio com a JICA, em viagem de estudo realizado à Europa ( Portugal, Itália, França, e Espanha), representantes do Corpo de Bombeiros do Ceará tomaram conhecimento, ainda, da existência de Serviço Voluntário de Bombeiros em todos os paises visitados.
A atividade voluntária no Brasil é ainda bastante nova, com sua legislação datando de 1988. O serviço de bombeiros voluntários, encontra ainda, forte resistência social, e tem como fator principal o risco inserido nesse tipo de atividade.
Não se pretende nesse projeto galgar ao patamar de atividade voluntária encontrado em outros paises visitados, até por haver uma grande diferença cultural e histórica que se distância de um envolvimento mais consistente da comunidade no serviço profissional dos bombeiros. O que se espera é conseguir a colaboração da comunidade na massificação de conceitos básicos de segurança, prevenção e educação, tendo como elemento produtivo à capacitação e o envolvimento deste em atividades rotineiras do quartel do Corpo de Bombeiros.
O Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Ceará implementa o trabalho voluntário no âmbito da corporação, de conformidade com a legislação. Há que entender como serviço voluntário, a atividade não remunerada, prestada por pessoa física a entidade pública de qualquer natureza, que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência social, inclusive mutualidade.
O serviço voluntário não gera vínculo empregatício, nem obrigação de natureza trabalhista e previdenciária ou afim.
O CTDH exercerá o controle sobre todo o trabalho voluntário desenvolvido, notadamente quanto ao número de voluntários, a natureza da prestação de serviço, sua duração e local.
Para a consecução dos trabalhos voluntários necessários se faz do Termo de Adesão a ser assinado pelo próprio interessado ou responsável na prestação dos serviços e o Comando do CBMCE.
A administração do citado contrato deverá ser feita pelo Centro de Treinamento e Desenvolvimento Humano – CTDH executor dos serviços.

2 .  OBJETIVOS

2.1. OBJETIVO GERAL
O Projeto Jovem Bombeiro Voluntário – JBV tem por finalidade estimular a cidadania, através da participação das comunidades em ações voluntárias de ajuda mútua, com medidas preventivas e/ou de socorro para pessoas em situação adversa e de sinistro.


2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

-        Mobilizar a sociedade para enfrentar ativamente os problemas sociais e ambientais;

-        Estimular e ampliar a parceria entre Corpo de Bombeiros e Comunidades;
           
-         Estimular o capital social nos projetos de responsabilidade social;

-        Promover o Trabalho Voluntário no exercício dos direitos do cidadão;

-        Capacitar jovens entre 13 e 17 anos, através do engajamento em atividades voluntárias nos quartéis do CBMCE;

-        Desenvolver no jovem voluntário um nível de experiência profissional, principalmente na área pedagógica, que permita acesso mais fácil ao 1º emprego.




OBMEP


Prezados Diretores e Professores
Escolas Participantes da OBMEP
Enviamos abaixo uma mensagem do Prof. Claudio Landim a respeito do programa "OBMEP na Escola". Lembramos que as inscrições estão abertas até o dia 16 de maio no site
da OBMEP - www.obmep.org.br.
Pedimos a gentileza de divulgar a mensagem aos seus colegas professores de matemática.

OBMEP exclusivamente voltado aos professores da rede pública. O
regulamento encontra-se emhttp://www.obmep.org.br/regulamentoOE.html.
O projeto tem três fases. Em primeiro, uma prova de habilitação
aplicada no dia 13 de setembro em todo o país. A prova consistirá em
seis questões discursivas similares aos problemas das provas da
segunda fase da OBMEP.
Os professores que obtiverem uma nota superior ou igual a 70 em 120
receberão um Certificado de Habilitação da OBMEP.
Dentre os habilitados, selecionaremos 1.000 (mil) professores atuando
na rede estadual ou municipal, levando em conta a classificação na
prova e o estado de residência. Estes professores serão convidados a
submeter um projeto a OBMEP descrevendo as atividades que pretendem
desenvolver com seus alunos.
Os professores cujos projetos forem aprovados receberão a partir de
março de 2015 e por até três anos uma bolsa da CAPES no valor mensal de
R$ 765,00 (setecentos e sessenta e cinco) reais.
Termino enfatizando alguns pontos.
É preciso melhorar a educação básica no país e só será possível
fazê-lo valorizando o magistério e reexaminando a remuneração do
professor. Se há no Brasil uma ideia consensual é esta que acabo de
formular, e não é outro o objetivo deste projeto "OBMEP na Escola".
Se o número de professores habilitados for maior do que o número de
bolsas, não pouparemos esforços para conseguir junto a CAPES e ao MEC
uma cota adicional para atender a todos os professores habilitados.
Esperamos aprovar todos os projetos e estaremos à disposição dos
professores para auxiliá-los na elaboração dos mesmos.
Estamos também examinando a possibilidade de conceder a bolsa a alunos
universitários que tenham sido habilitados logo que eles assumirem um
cargo de professor de matemática na rede pública estadual ou
municipal, desde que prazo decorrido entre a habilitação e o início
das atividades em uma escola pública seja inferior a três anos.
Se este projeto for bem sucedido e conseguir a adesão de um grande
número de professores, nada impede que ele seja estendido a outras
áreas do conhecimento. A OBMEP estará à disposição das autoridades
competentes para ajudá-las a implantar projetos similares.
Estamos em contato com Secretarias Estaduais e Municipais de Educação
para que o Certificado de Habilitação da OBMEP seja reconhecido e
possa ser utilizado na promoção da carreira.